DEFINIÇÃO

A AIDS ou SIDA, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida se manifesta após a infecção do organismo humano pelo vírus da Imunodeficiência humana, o HIV (do inglês – Human Immunodeficiency vírus).

A infecção com o vírus HIV é um dos mais sérios problemas de saúde que enfrentamos na atualidade. Ela pode levar à AIDS. Nesta patologia, que põe em risco a vida, o sistema imunológico se torna tão fraco que até mesmo microorganismos normalmente inofensivos podem causar infecções graves.

Síndrome: Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença.

Imunodeficiência: Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.

Adquirida: Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A AIDS não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).

Este vírus tem período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

A AIDS é uma doença complexa que não se caracteriza por um só sintoma. Na realidade o HIV destrói os linfócitos – células responsáveis pela nossa defesa – tornando esta pessoa vulnerável

FORMAS DE CONTÁGIO

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.

Assim pega:

  • Sexo vaginal sem camisinha
  • Sexo anal sem camisinha
  • Sexo oral sem camisinha
  • Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa
  • Transfusão de sangue contaminado
  • Mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.
  • Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Assim Não pega:

  • Sexo, desde que se use corretamente a camisinha
  • Masturbação a dois
  • Beijo no rosto ou na boca
  • Suor e lágrima
  • Picada de inseto
  • Aperto de mão ou abraço
  • Talheres / copo
  • Assento de ônibus
  • Piscina, banheiros, pelo ar
  • Doação de sangue
  • Sabonete / toalha / lençóis

SITUAÇÕES DE RISCO

Uma situação de risco se caracteriza pela exposição do indivíduo a circunstâncias que possam causar danos à sua saúde. O sexo sem camisinha com parceiro desconhecido e o uso de seringas e agulhas não-descartáveis são situações de risco, pois implicam possibilidade de se contrair doenças, como as DST e a AIDS.

QUADRO CLÍNICO

A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças.

São eles:

  • Febre persistente
  • Calafrios
  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Dores musculares
  • Manchas na pele
  • Gânglios ou ínguas embaixo braço
  • Gânglios ou ínguas embaixo pescoço
  • Gânglios ou ínguas embaixo virilha

Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começa, a surgir doenças oportunistas, tais como:

  • Tuberculose
  • Pneumonia
  • Alguns tipos de câncer
  • Candidíase
  • Infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo).

PREVENÇÃO

Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficiência estimada de 90-95% na prevenção da transmissão do HIV.

IMPERMEABILIDADE E DURABILIDADE DA CAMISINHA

A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo feito nos National Institutes of Health (EUA), ampliou-se o látex do preservativo (utilizando-se microscópio eletrônico), esticando-se em 2 mil vezes e não foi encontrado nenhum poro.

Quanto à possibilidade do preservativo estourar durante o ato sexual, as pesquisas sustentam que os rompimentos se devem muito mais ao uso incorreto do preservativo, do que a uma falha estrutural do produto.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue.

Estes testes podem ser realizados nos laboratórios, podendo ser feito de forma anônima e gratuita. Todos os testes devem ser realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e por ela controlados.

REFERENCIAS

  • Ministério da Saúde, 2009.
  • Hoffbrand A.V.;Pettit J. E. – Fundamentos em Hematologia, Porto Alegre; Artmed, 2004.
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