DEFINIÇÃO

Doença desmielinizante que afeta 1/1000 da população. A etiologia é desconhecida, porém são fatores de risco viver em zonas temperadas dos dois hemisférios, HLA A3, B7, DW2/DR2 e uma história familiar positiva. Em sua patogenia tem sido implicados mecanismos de auto-imunidade e infecções por vírus lentos.

QUADRO CLÍNICO

Sintomas:

São muito variáveis. A idade de início situa-se entre 20 a 50 anos, e é mais frequente entre mulheres. Os sintomas iniciais são:

  • Perda da acuidade visual;
  • Fraqueza transitória ou parestesias em uma extremidade.

São freqüentes:

  • Diplopia;
  • Vertigem;
  • Ataxia.

Tipicamente, os sintomas aparecem de forma brusca, para logo desaparecer total ou parcialmente. Os sintomas motores podem agravar-se de maneira transitória com um banho quente. A evolução clínica mais frequente e característica da esclerose múltipla é em crises.

Sinais:

  • Palidez da papila;
  • Nistagmo;
  • Hiperreflexia;
  • Ataxia;
  • Disartria atáxica (fala soletrada);
  • Espasticidade;
  • Tremor intencional.

EXAMES

A história e o quadro clínico costumam ser muito orientadores.

LCR – na maioria aparecem bandas oligoclonais de IgG.

TC – pode detectar lesões disseminadas na substância branca.

RM – é um método mais sensível, permitindo identificar lesões periventriculares em 95% dos casos diagnosticados clinicamente. Entretanto, estas imagens são inespecíficas a partir dos 45 anos.

Potenciais evocados – visuais, auditivos e sensitivos possibilitam detectar lesões sem expressão clínica.

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