INTRODUÇÃO
Denomina-se Hirsutismo ao aumento de pêlos normalmente encontrados em regiões do rosto e do corpo da mulher.
O hirsutismo é um problema que repercute de forma negativa no psiquismo, pois junto com o excesso de pêlos na face, abdome, côxas e nas mamas, outras condições dermatológicas, como aumento da oleosidade da pele e acne, podem dificultar a aceitação pessoal, social e familiar e o desempenho sexual da mulher afetada.
Por isso é importante o estabelecimento de um bom relacionamento entre médico e essas pacientes, para assegurar a continuidade do tratamento.
ETIOLOGIA
A síndrome dos ovários policísticos é responsável por grande parte dos casos de hirsutismo, sendo os demais enquadrados como idiopáticos e de causa supra-renal.
Raramente o uso de medicamentos, problemas locais, edema e estase da pele e as lesões do sistema nervose são capazes de promover a pilificação.
TIPOS
- Iatrogênicos (uso de medicamentos);
- Cosntitucional ou idiopático (hipersensibilidade do folículo piloso);
- Familial (hereditário);
- Racial ou étnico (genético);
- Decorrente do aumento da produção de testosterona (anovulação crônica);
- Diminuição SHBG);
- Climatério, hipotireoidismo juvenil, gestação, estresse;
- Patologia ovariana;
- Acromegalia;
- Encefalite;
- Traumatismo craniano.
SINAIS E SINTOMAS
Os casos de hirsutismo podem ser descritos como leves e graves:
Leves:
- Anovulação;
- Acne;
- Seborréia;
- Amenorréia;
- Infertilidade.
Graves:
- Amenorréia;
- Agravamento da voz;
- Aumento da massa muscular;
- Calvice temporal;
- Atrofia mamária;
- Hipertrofia do clítoris.
DIAGNÓSTICO
O disgnóstico do hirsutismo é principalemnte clínico, pois a identificação do problema é feita pela própria paciente.
- Exame clínico ( anamnese, exame físico);
- Exames laboratoriais (Glicemia em jejum; PRL; avaliação da supra-renal, tireóide, ovário);
- USG pélvica, abdominal e transvaginal;
- Laparoscopia;
- TC e/ou RM.