DEFINIÇÃO

A meningite é uma inflamação das meninges, incluindo a pia-máter e a membrana aracnóide, e do líquido cefalorraquidiano (LCR). Apesar de a causa mais comum ser infecciosa (através de bactérias, vírus ou mesmo fungos), alguns agentes químicos e mesmo células tumorais poderão provocar meningite.

A meningite bacteriana é uma doença grave, que deve ser tratada como uma emergência clínica. Pacientes que recebem o diagnóstico e o tratamento adequado tem um bom prognóstico (cerca de 90% de chance de cura).

SINAIS E SINTOMAS:

  • Dor de cabeça alta (cefaléia);
  • Febre alta e vômitos;
  • Fotofobia;
  • Irritabilidade, delírio e convulsões;
  • Rigidez da nuca, ombro ou nas costas;
  • Aparecimento de petéquias (geralmente nas pernas), podendo evoluir até grandes lesões equimóticas ou purpúricas;
  • Resistência à flexão do pescoço.

COMPLICAÇÕES E SEQUELAS

A meningite pode causar inúmeras complicações e seqüelas neurológicas, como epilepsia, infartos cerebrais e retardo mental em crianças. Por esse motivo o tratamento precisa ser rápido. Fora do sistema nervoso a meningite também pode causar complicações. A doença inflamatória pode levar ao choque séptico e distúrbios da coagulação. As bactérias podem também se difundir para outros locais, causando endocardite e pioartrite. Além disso, há registros de perda de parte da audição e também rigidez na parte frontal da cabeça.

DIAGNÓSTICO

Para diagnosticar a meningite é primordial exames de sangue e coleta de LCR, sendo este de maior importância, trata-se de uma punção lombar onde será retirado o líquido cefalorraquidiano para detectar qual o tipo de meningite (viral ou bacteriana) se for o caso. O LCR do paciente com meningite bacteriana tende a estar mais turvo, possivelmente purulento, e com taxa de glicose diminuída e contagem celular aumentada. Com a coloração de Gram as bactérias podem ser visualizadas no líquido, e geralmente isso é suficiente para o diagnóstico. Algumas vezes é necessário realizar uma cultura do material para se encontrar as bactérias.

TRATAMENTO

Para uma maior eficiência, o tratamento deve ser específico para o agente etiológico envolvido. No caso de meningites virais não há tratamento específico, mas essas tendem a ser infecções menos graves e auto-limitadas. Para as infecções bacterianas o tratamento deve ser o mais rápido possível, pois a doença pode levar a morte ou a seqüelas neurológicas graves.

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