Síndrome do Pânico
DEFINIÇÃO
O Transtorno do Pânico ou Síndrome do Pânico é uma condição mental psiquiátrica que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádico, intenso e muitas vezes recorrente. Pode ser controlado com medicação e psicoterapia. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental.
QUADRO CLÍNICO
Este distúrbio é diferente de outros tipos de ansiedade, com crises súbitas, sem fatores desencadeantes. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (fobias).
Os sintomas físicos surgem subitamente sem causa aparente. Estes sintomas são como um aviso para “uma coisa terrível”. Então é acionado os mecanismos de fuga.
Os sintomas são desencadeados pela liberação de adrenalina e um estímulo considerado perigoso. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo a enfrentar perigo – aumento freqüência cardíaca e respiratória.
Pelo aumento da freqüência respiratória, ocorre uma excreção aumentada do gás carbônico, elevando o PH sanguíneo levando a uma hipocalcemia relativa.
- Vertigem
- Escurecimento visão;
- Sensação desmaio;
- Formigamentos (parestesias) – mãos, pés, nariz e ao redor da boca;
- Tremores extremidades (pálpebras, pescoço, tórax, braços);
- Espasmos musculares (Tetania);
- Dor torácica;
- Sensação aperto peito;
- Cãimbras;
- Falta de ar.
Os eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar de intensidade e sintomas no decorrer da crise. Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo, diz-se ter transtorno do pânico.
Muitas pessoas freqüentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Estes sintomas causam experiências sociais negativas. Com este resultado, muitas pessoas que sofrem de pânico também desenvolvem agorafobia.
TRATAMENTO
O transtorno do pânico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser tratado. As pessoas procuram a emergência dos hospitais quando estão tendo ataques de pânico e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando mais ansiedade.
O tratamento do transtorno do pânico inclui medicamentos e psicoterapia, conhecida como terapia cognitivo-comportamental. O uso de nova técnica denominada estimulação magnética transcraniana repetitiva também vem sendo indicado.
Os profissionais de saúde mental que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno do pânico são psiquiatras, psicólogos, conselheiros de saúde mental e assistentes sociais. Para fornecer medicamento o paciente deve procurar um médico.
A psicoterapia é tipicamente assistida por um psiquiatra ou psicólogo. Em áreas distantes, um médico da família pode se responsabilizar pelo tratamento.
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